quarta-feira, 6 de março de 2019

DISTRITO DE LISBOA

A Lusitânia que convido a visitar é uma viagem no tempo a uma região totalmente romana que, com o fim das guerras civis internas, a partir do ano 27 a.C., no reinado do imperador Augusto e “criador” da Pax Romana, o Império Romano irá ter um longo período de paz e de estabilidade durante quase dois séculos. A pacificação total da Hispania, designação dada pelos romanos à Península Ibérica, muito contribuiu para que a vida quotidiana das populações se desenrolasse com paz, tranquilidade e prosperidade, também será neste período de maior estabilidade que detalhes da vida quotidiana daqueles que nos antecederam ficaram preservados para a história, mesmo apesar de não existirem grandes espaços monumentais no nosso território garanto-vos que vestígios não nos faltam encontram-se é dispersos um pouco por todo o lado por vezes bem debaixo dos nossos pés. Motivo suficiente para nos sentirmos pequenos nesta história? Óptimo, a ideia era essa, embarquemos nesta viagem pelos trilhos dos romanos no distrito de Lisboa.


Lisboa

Desde tempos remotos a Península de Lisboa foi local de fixação de povos em muito devido às condições climáticas e topográficas, o estuário do rio Tejo e a proximidade ao Oceano Atlântico ditando-lhe o destino e os contornos da sua evolução. O rio fora a grande via de comunicação por excelência facilitando o acesso ao interior peninsular e como via atlântica, representou o veículo principal de condução para o local onde viria a nascer Olisipo e, foi assim que também a cidade, em virtude da sua singular posição, acabou por ser o principal porto que garantia o controlo das comunicações marítimas e o acesso ao interior lusitano.

É óbvio que, quando em 137-136 a.C. Décimo Júnio Bruto, governador da Hispania Ulterior, chegou a esta encosta com as suas legiões, já existiria uma povoação que comerciava com os povos do Mediterrâneo, entre eles os fenícios e os gregos, que terão encontrado aqui um ancoradouro seguro, tendo-lhe sido atribuído o nome de Felicitas Iulia Olisipo. Este aspecto da prévia existência, já a partir de épocas recuadas, de uma povoação de certa importância, em termos de economia e comércio, justificaria a razão pela qual os romanos teriam conferido a OLISIPO, num lapso de tempo muito breve, a honra especial de municipium de direito romano, estatuto que concedia aos seus habitantes a cidadania romana.

Com a ocupação romana a implantação de um novo urbanismo neste antigo aglomerado processou-se de forma abrupta, tendo sido condicionada mais pela topografia do que pelas construções pré-existentes, mesmo quando elas existiam. Significa isto dizer que, aquando da chegada dos romanos, o local onde veio a nascer a cidade de Olisipo, já se encontraria intensamente habitado, densamente construído quer nas encostas da colina, designada por S. Jorge onde se edificou o castelo medieval, quer nas margens do rio que rodeava a cidade e de algumas pequenas ribeiras que, vindas do norte desaguavam no Tejo, se encaixavam por entre as encostas e que, ainda hoje, marcam a fisionomia da cidade, a Av. da Liberdade, a zona do Martim Moniz e Arroios.


A crise política interna em Roma, fez que em 60 anos houvera 50 imperadores, conduzindo à degradação e consequente queda do Império Romano, a vitalidade de Olisipo mantém-se até ao séc. III d.C., a partir daí assistiu-se a uma progressiva diminuição na segunda metade do séc. IV d.C., mais tarde foi vítima das invasões bárbaras, dos Alanos, dos Vândalos, Suevos e Visigodos, ficando um século depois sob domínio visigodo, em 714, irá viver sob o poderio islâmico aproveitando a guerra civil visigótica.

As intervenções arqueológicas efectuadas nas últimas décadas no centro histórico têm proporcionado um conhecimento mais detalhado sobre a mesma, não apenas acerca da cronologia de ocupação mas, também, sobre a forma como ela se operou, é essa viagem no tempo que convido a fazerem-na comigo, desvendando aquilo que foi outrora o esplendor da cidade romana de Olisipo.

Muralha (Cerca Velha)

Da cidade romana foram identificados vestígios de duas muralhas, a mais antiga, erigida na 1ª metade do século I, de carácter simbólico associado ao poder imperial e outra, com funções mais defensivas, construída entre o final do século III e do século IV, em período do declínio do Império.

Rua Norberto Araújo
Torre de S. Pedro; Largo de S. Rafael e Muralha; Rua da Judiaria


Porta de Alfama e Muralha (visita condicionada – Interior do restaurante Fado em Si); Rua S. João da Praça



Porta do Furadouro e Postigo do Marquês do Lavradio



Porta do Mar

Arco da Conceição

Porta do Sol
Porta de Alfofa
Pátio D. Fradique
Porta do Ferro (ñ existe)

Casa dos Bicos
Muralha subterrânea e tanque de salga de peixe

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: Rua dos Bacalhoeiros
Preço 3€ 
Duração da visita
1 hora

em breve (imagens)

Teatro Romano

Entre a rua de S. Mamede e Rua da Saudade localiza-se um dos mais antigos e importantes vestígios da presença romana em Lisboa, a existência de um teatro que até à data, é o único Teatro do séc. I d.C. conhecido em Portugal, apenas um parente mais tardio, datado do séc. II d.C., na cidade romana de Bracara Augusta e que, na província da Lusitânia, apenas são conhecidos quatro teatros… são razões suficientes para não adiar uma visita.

Construído em tempos do imperador Augusto, a implantação da sua estrutura semicircular adaptou-se ao declive topográfico da colina, o Teatro de Olisipo tinha uma capacidade para cerca de 4.000 espectadores. A localização e construção deste monumento cénico a meia encosta tiveram subjacentes razões de ordem propagandística, obedecendo a critérios de visibilidade, sobretudo para quem chegasse à cidade pelo rio, constituindo uma importante marca da paisagem urbana, mas mais importante de que tudo, representava um símbolo da romanidade, um marco do próprio culto imperial.

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: entre a Rua de S. Mamede e a Rua da Saudade 
De Terça-feira a Domingo: das 10,00h às 18,00h (última entrada às 17h,30)
Encerra à Segunda-feira e Feriados
Entrada Gratuita aos Domingos de manhã até às 13h,00
As visitas guiadas são feitas por marcação prévia (tlf: 217513215)
Duração da visita
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As termas (não visitável)

Qualquer cidade digna deste título, na época romana, teria vários conjuntos termais. Ir às termas era uma actividade perfeitamente natural e todos os dias a população se deslocavam a estes locais, constituindo uma forma de cuidar do corpo e da higiene pessoal mas também tinha uma componente social. Nas termas públicas discutia-se um pouco de tudo, desde a situação política aos negócios incluindo-se os mexericos. Os aristocratas não necessitavam de se deslocar às termas públicas pois tinham as suas próprias termas para as quais convidariam seus conhecidos e amigos.

Em Olisipo sabe-se da existência das Termas dos Cássios, construídas no declive da colina, aceita-se que a edificação deste complexo termal tenha ocorrido em meados do séc. I a.C., tradicionalmente atribui-se a edificação a Quintus Cassius Longinus e seu irmão Lucius Cassius, em data anterior a 49 a.C, abaixo do teatro e a poente deste, localizando-se abaixo da Rua de S. Mamede e prolongando-se para sul, na confluência da Rua das Pedras Negras e a travessa do Almada, próximo da Igreja da Madalena, não são ainda visitáveis. Através de uma inscrição encontrada no local, sabe-se que as termas foram remodeladas em 336 d.C.
A par do teatro romano ambos, em utilização por um largo período de tempo terão desempenhado bem o seu papel de símbolos da romanidade.

Criptopórtico Romano

Outro edifício público, situado mais a sul, é o criptopórtico, localizado na Baixa Pombalina, esta enorme construção serviu e continua a funcionar como alicerce de alguns edifícios que hoje podemos ver entre a Rua da Prata, Rua da Conceição e Rua de S. Julião. A solução de engenharia que estas construções permitiam fez com que se tornassem num expediente frequente na época romana, muito à semelhança com o criptopórtico de Coimbra, digno de visita demorada no actual Museu Machado de Castro. Tudo isto perante a necessidade de se construir um terraço para nivelar o solo, estas construções destinavam-se a suportar algo na sua parte superior recorrendo, para tal, a pórticos, abóbodas, que permitiam uma distribuição uniforme das forças exercidas pelas edificações que a encimavam, assim se explica esta palavra composta “cripta” e “pórtico”. Quanto aos edifícios que aí terão sido erigidos as propostas complicam-se por falta de dados, no entanto, não estaremos muito longe de supor a existência de um templo de ulto a alguma divindade ou de culto ao imperador, assim como edifícios onde se organizaria e registaria o desembarque das mercadorias.

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: entre a Rua da Prata, Rua da Conceição e Rua de S. Julião
Visita é guiada e gratuita com número mínimo de visitantes, para isso é necessário fazer marcação prévia através dos tlfs: 217513256/218172617 ou e-mail: servico educativo@museudelisboa.pt
Duração da visita
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em breve (imagens)

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros - NARC

A entrada ao Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros é pela Rua Augusta 96, no edifício do Millennium/bcp.

A visita inicia-se no rés-do-chão pelo espaço museológico do abundante espólio recolhido das intervenções realizadas, merece destaque do espólio romano, a cerâmica construtiva, a cerâmica comum, as ânforas e as lucernas, bem como, o conjunto numismático e algumas peças metálicas de adorno e um copo em vidro. 



Ao descermos uma escada é uma viagem no tempo a dois mil anos de história e à primeira ocupação humana remontando aos séculos V – III a.C., um conjunto de compartimentos rectangulares e lareira central, e do século III a.C., a construção do forno cerâmico, apenas se conservando a base da fornalha. Após um período de abandono urbanístico desta zona baixa da cidade, é utilizada como necrópole pelos primeiros romanos, entre os séculos I a.C. – I d.C., mas o crescimento da cidade partir do final do século I a.C. faz com que a zona ribeirinha começa a ter uma funcionalidade marcadamente industrial ocupada com estruturas integradas num complexo industrial de salga e conserva de preparados piscícolas, o garum, muito apreciado pelos romanos. Estão identificados 31 tanques, designadas por cetarias, de dimensões e funções diferentes agrupadas em pequenas unidades, tudo aponta para que a ocupação do espaço industrial tenha ocorrido entre o século I d.C. e meados do século V d.C., é ainda possível evidenciar algumas estruturas de apoio, provavelmente, os armazéns às fábricas, formando compartimentos geométricos pavimentados com cobertura em telha, e da importância da água no processo produtivo desta indústria, um poço. Foi esta indústria que deu maior popularidade a Felcitas Iulia Olisipo. Os tanques de salga de peixe encontrados na Rua dos Correeiros mas também na Rua dos Douradores, Bacalhoeiros, Fanqueiros e Rua Augusta, para além das cetárias encontradas na Casa dos Bicos, ilustram bem a dinâmica desta actividade.




Anexa à área industrial foi construída uma habitação, presume-se do século III d.C., e destinada ao proprietário da área fabril de requintado bom gosto. Quanto às termas da casa está apenas identificado o frigidarium, constituído por um átrio de forma quadrada pavimentado com um mosaico polícromo e quatro tanques de água fria. O mosaico era composto por quatro painéis com uma gama de cores diferentes, decorados com figuras geométricas e entrelaçados, onde sobressaem suásticas e quadrados.


Ainda é possível ver outros vestígios, nomeadamente, da ocupação muçulmana, da época medieval e da Lisboa Pombalina após terramoto de 1755, observável são os alicerces dos edifícios fundados em estacaria de pinho verde e condutas de esgotos domésticos.


Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: Rua Augusta 96, no edifício do Millennium/bcp
Visita é guiada e gratuita com número mínimo de visitantes, para isso é necessário fazer marcação prévia através dos tlfs: 211131004 ou 211134496
Segunda-feira a Sábado
Manhãs: às 10h, 11h, 12h
Tardes: às 14h, 15h, 16h, 17h
Domingo – Encerrado e Feriados
Duração da visita
1 hora

Hipódromo Romano

A actual praça D. Pedro IV, conhecida por Rossio, correspondeu na época romana ao local se havia edificado o circo, num local amplo e desafogado, junto a uma das vias de entrada e saída da cidade, espaço adequado para o tratamento dos animais quando estes entravam neste edifício, não perturbando o normal funcionamento citadino, as dimensões deste grande edifício rondaria, provavelmente, cerca de 90 metros de largura por 400 metros de comprimento.

Quem hoje passa neste emblemático lugar terá dificuldade em imaginar que abaixo dos seus pés permanecem restos de um dos edifícios de maiores dimensões que terá existido há pouco mais de dois mil anos na cidade de Olisipo.

Claustros da Sé de Lisboa (abertura prevista em 2020)

Rua romana pedonal ladeada por lojas (tabernae), datada do século I d.C., constituída por largos patamares separados por pequenos com degraus devido ao declive do terreno, partia da zona ribeirinha permitindo o acesso da população à parte mais alta da cidade e ao Teatro de Olisipo.

Outros vestígios que poderão ser observados no exterior da Sé:

contraforte da Torre Norte - lintel romano de Templo ou de edifício monumental
contraforte da Torre Sul – lintel romano de Templo ou de edifício monumental reaproveitado na base do segundo contraforte da torre sul com decoração Visigótica ou Moçárabe com influência Bizantina
silhares (blocos de pedra) reaproveitados na base da Torre Sul
cipo romano – na parede oeste da sacristia da Sé

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Encerramento
Duração da visita
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em breve (imagens)


Rua Nova do Almada (à Sé)
Lápide e Ara Romana



Inscrição

L. CAECILIO. L. F. CERELLI. RECTO./
QVAEST. PROVINCI. BAET./
TRIB. PLEB. PRAETORI. FEL. IVL./
OLISIPO

Tradução

FELICITAS JULIA OLISIPO dedica a JULIO CECILIO filho de LUCIO CERELI recto questor da provincia da BETICA tribuno do povo e pretor

Fonte: Portugal Romano



Local: embutidas em edifício na Rua Nova do Almada

Rua Cais de Santarém - Eurostars Museum Hotel
Muralha, Dómus e Praça Pública (poço, fonte e calçada romana)











Ficha técnica
Abertura e funcionamento
Acesso: Rua Cais de Santarém - Eurostars Museum Hotel
Visita é guiada com um custo de 5€ realizando-se somente aos domingos pelas 14h, 15h e 16h por razões de privacidade dos hóspedes do Hotel
É necessário fazer marcação prévia por e-mail: visitas@eurostarsmuseum.com
Duração da visita
1 hora

Rota I
Lisboa – Bucelas – Alverca - Carregado

Alverca
Lápide funerária a Marcvs Licinivs


Local: antiga Casa da Câmara Municipal, na parede exterior 
Coordenadas: 38º 53´57.9´´N  9º 02´17.6´´W

Bucelas (Loures)
Mausoléu Romano da Quinta da Romeira de Baixo

Local: em propriedade privada em frente às instalações da REN  
Acesso: Bucelas/Alverca (EN 116)
Coordenadas: 38º 54´12.4´´N  9º 05´35.9´´W

Bucelas (Loures)
Local: Igreja Paroquial da Nossa Senhora da Purificação

Epitáfio do edil Iustus



Inscrição

D(iis) M(anibus) /
L(ucii) Iuli (i) f(ilii) Galer(ia tribu) / Iusti aedelis / an(norum) XXVIII /
L(ucius) Iulius Reburrus pate[r] / et Iulia Iusta mater / filio piisimo

Epitáfio de Severus


Inscrição

[L(ucius) . M]undici[us] /
C(aii) . f(illius) .] /
Gal(eria tribu) . Sev[er]/[us .] h(ic) s(itus) . e(st) . t(itulum) . f(aciendum) [ . c(uravit)]

Fonte: Vias romanas

Romão da Charneca (Bucelas/Loures)
Calçada Romana
Característica: falta reconhecer o local
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa, de Santarém a Lisboa na variante por Loures 
Acesso: Rua da Canavieira

Carregado (Vila Franca de Xira)
Acampamento Militar do Monte dos Castelinhos

A estação arqueológica do Monte dos Castelinhos encontra-se numa área de portela de ligação natural entre as margens do rio Tejo e o interior da Península de Lisboa, através do vale do rio Grande da Pipa (Quinta da Marquesa – Castanheira do Ribatejo), ainda objecto de escavações por isso não aberta ao público. 

As características da sua implantação, com ampla visibilidade natural, e defensiva natural levam a que a sua localização assuma uma posição geoestratégica de controlo de uma zona de fronteira natural, a área descoberta até ao momento apresenta um conjunto urbano da época romana republicana permitindo identificar distintos edifícios e áreas de circulação obedecendo a um plano predefinido de cariz ortogonal. Estamos perante uma encosta com forte pendente e para vencer este desnível os diversos compartimentos foram construídos em socalcos sucessivos, pouco tempo após ter sido edificado o povoado é abandonado de forma brusca e repentina, nesses níveis de destruição recolheram-se diversos elementos de armamento militar.

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
0,0 kms
Duração recomendada
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Rota II
Lisboa – S. Domingos de Rana – Belas – Rio de Mouro

S. Domingos de Rana

Villa Romana de Freiria

Construção: século II d.C.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Acesso: S. Domingos de Rana, na rotunda do hipermercado sair na 3ª pela Estrada Principal do Outeiro, à direita, pela rua da Freiria e 1ª à esquerda (no Vale entre Outeiro e Polima)
Coordenadas: 38º 43´14.5´´N 9º 19´22.4´´W

em breve (imagens)

Belas
Barragem Romana




Característica: com cerca de 16 metros de comprimento, uma altura de 8 metros, podendo ter sido mais alta, com uma espessura de 7 metros, teria na época romana 70 a 80 metros de comprimento criando uma albufeira que armazenava cerca de 125.000 m3 cúbicos de água. Este troço preserva um reforço feito por 3 contrafortes. A água captada seria depois transportada através de um aqueduto até à cidade de Olisipo (atual Lisboa) que, em linha recta, fica a cerca de dez quilómetros.
Construção: século III d.C.?
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Acesso: Serra de Casal de Cambra (EN 250) na entrada para o IC16
Coordenadas: 38º 47´34.9´´N/ 9º 14´40.9´´W

Rio de Mouro (Sintra)
Ponte “Romana” de Albarraque
Estado de conservação: falta reconhecer o local 
Via romana: Óbidos a Lisboa, ligações entre muitas villae em torno de Sintra e Cascais
Acesso: ---
Coordenadas: ---

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
0,0 kms
Duração recomendada
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Rota III
Lisboa – Malveira da Serra – Almoçageme – Janas – Praia das Maçãs

Malveira da Serra
Villa Romana de Miroiços
Estado: falta reconhecer o local
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Acesso: Malveira da Serra (EN 247) ao Aldeamento Marinha Guincho e junto a Restaurante Marinha Guincho Living (encosta Sul do Alto do Barril)
Coordenadas: ---

Almoçageme (Colares/Sintra)

Villa Romana Santo André de Almoçageme


Construção: século III d.C./século V d.C.
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Acesso: Almoçageme (EN 247), pela Estrada do Rodízio
Coordenadas: 38º 48´00.8´´N 9º 28´05.4´´W

Ponte “Romana” da Várzea de Baixo
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Via romana: ligações entre muitas villae em torno de Sintra e Cascais
Acesso: Almoçageme (EN 247)
Coordenadas: ---

Janas (Colares/Sintra)
Capela de S. Mamede assenta sobre possível Santuário Moçárabe 




Praia das Maçãs (Colares/Sintra)
Santuário Romano no Alto da Vigia, consagrado ao Sol, à Lua e ao Oceano




Coordenadas: 38º 49´27.2´´N 9º 28´22.2´´W

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
0,0 kms
Duração recomendada
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Rota IV
Lisboa – Carvoeira – Cheleiros – Assáfora

Carvoeira (Mafra)
Ponte Romana?-Medieval da Carvoeira
Estado de conservação: falta reconhecer o local 
Via romana: Óbidos a Lisboa, de Torres Vedras pela costa, possível variante a Mafra
Acesso: Carvoeira (EN 247), junto à Igreja da Sra do Ó do Porto
Coordenadas: ---

Cheleiros (Mafra)
Friso Romano
Local: Igreja de Cheleiros, embutido na parede exterior

Ponte Romana?-Medieval

Estado de conservação: pedonal
Via romana: Óbidos a Lisboa, de Torres Vedras pela costa, possível variante a Mafra
Acesso: Cheleiros (EN 9)
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 38º 53´17.6´´N 9º 19´38.6´´W

Assáfora (S. João das Lampas/Sintra)
Ponte Romana da Catribana e Calçada Romana

Estado de conservação: pedonal
Via romanaÓbidos a Lisboa, de Torres Vedras pela costa e variante a S. João das Lampas rumo a Sintra
Acesso: Catribana
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: 38º 53´20.1´´N  9º 24´48.9´´W

Calçada Romana ou “caminho do Castelo da Catribana (villa romana)”

Característica: troço com cerca de 50 metros 
Via romana: via secundária ligando duas villae para acederem à via principal

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
0,0 kms
Duração recomendada
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Rota V
Lisboa – S. Miguel de Odrinhas – Almorquim - Faião – Cabrela - Armés

S. Miguel de Odrinhas (Sintra)
Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas




Poço romano

Ficha técnica
Abertura e encerramento
Contacto: 219609520 ou e-mail: dbmu.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt
Terça-feira a domingo:
Manhãs: 10,00h às 13,00h
Tardes: 14,00h às 18,00h
Preço: 2€
Encerra: Segunda-feira
Duração da visita
1, 30 minutos

Calçada Romana
Característica: falta reconhecer o local 
Via romana: Óbidos a Lisboa, de Torres Vedras pela costa e variante a S. João das Lampas rumo a Sintra
Acesso: S. Miguel de Odrinhas (parte da Capela perto do Museu pelo estradão de terra a sudeste rumo a Faião)
Coordenadas: 38º 53´10.7´´N 9º 21´54.1´´W

Cabrela (Terrugem/Sintra)
Lápide Romana
Local: Rua da Fonte Velha - Fonte de Mergulho
Acesso: Terrugem (EN 247) seguir indicação a Cabrela
Coordenadas: 38º 52´04.3´´N 9º 21´17.1´´W

Ponte Romana?-Medieval
Estado de conservação: falta reconhecer o local 
Via romana: Óbidos a Lisboa, de Torres Vedras pela costa e variante a S. João das Lampas rumo a Sintra
Acesso: Terrugem (EN 247) seguir indicação a Cabrela, bifurca na rua 25 de Abril pela rua Gil Vicente sempre a descer até à ponte romana sobre a ribeira da Cabrela
Coordenadas: 38º 51´47.3´´N 9º 20´48.3´´W

Almorquim
Calçada Romana de Broas
Característica: falta reconhecer o local 
Via romana: ---
Acesso: Terrugem (EN 247) seguir a Almorquim na continuidade da Rua do Lajeal entroncando com a de Odrinhas rumo a Faião
Coordenadas: 38º 53´14.2´´ N 9º 20´56.7´´W

em breve (imagens)

Armés (Pêro Pinheiro)
Fonte Romana



Local: Rua da Fonte Romana
Acesso: Montelavar (EN 9) deve-se solicitar chaves na União J.F. de Montelavar
Coordenadas: 38º 51´00.2´´N 9º 20´35.3´´W

Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
0,0 kms
Duração recomendada
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