A
Lusitânia que convido a visitar é uma viagem no tempo a uma região totalmente
romana que, com o fim das guerras civis internas, a partir do ano 27 a.C., no
reinado do imperador Augusto e “criador” da Pax
Romana, o Império Romano irá ter um longo período de paz e de estabilidade
durante quase dois séculos. A pacificação total da Hispania, designação dada pelos romanos à Península Ibérica, muito
contribuiu para que a vida quotidiana das populações se desenrolasse com paz, tranquilidade
e prosperidade, também será neste período de maior estabilidade que detalhes da
vida quotidiana daqueles que nos antecederam ficaram preservados para a
história, mesmo apesar de não existirem grandes espaços monumentais no nosso
território garanto-vos que vestígios não nos faltam encontram-se é dispersos um
pouco por todo o lado por vezes bem debaixo dos nossos pés. Motivo suficiente
para nos sentirmos pequenos nesta história? Óptimo, a ideia era
essa, embarquemos nesta viagem pelos trilhos
dos romanos pelo Baixo Alentejo.
Beja
É
suposto que a cidade tenha sido fundada pelos celtas, especialmente pelo povo dos célticos, um povo celta cujo território era a sul do rio Tejo e
parte da Estremadura Espanhola até ao território dos cónios, actual Algarve e parte sul do distrito de Beja, também é
possível que tenha sido fundada por estes que a terão denominado por Conistorgis, principal oppidum pré-romano, tradicionalmente,
Pax Iulia é identificada como tendo sido
Conistorgis de época pré-romana,
tendo em conta as descrições de autores clássicos como Estrabão que afirma ter
sido esta cidade mais importante na região compreendida entre os rios Tejo e
Guadiana e a mais conhecida dos Celtici,
ainda assim, outros autores terão apontado a localização de Conistorgis para a região algarvia,
neste momento, não existem dados comprovativos de que Conistorgis tivesse coincidido com Beja, aguardam-se investigações
futuras.
Denominada pelos autores clássicos por Colonia Pacensis (Plínio), Pax Augusta (Estrabão) e Pax Iulia (Ptolomeu), será esta última denominação a ser atribuída a esta cidade alentejana, concedido muito provavelmente, entre 31-27 a.C., igualmente aplicado a outras cidades como o caso de Lisboa ou Évora, respectivamente, de Felicitas Iulia Olisipo e Liberalitas Iulia Ebora, não apenas na Lusitânia mas também noutras províncias da Hispania ou no Norte de África. Um facto é que este sítio desde cedo foi palco das acções militares expansionistas de Roma, sendo o local de passagem dos exércitos em época republicana e desde cedo ocuparam a região e se instalaram nos grandes povoados que se situavam ao longo do Guadiana.
Denominada pelos autores clássicos por Colonia Pacensis (Plínio), Pax Augusta (Estrabão) e Pax Iulia (Ptolomeu), será esta última denominação a ser atribuída a esta cidade alentejana, concedido muito provavelmente, entre 31-27 a.C., igualmente aplicado a outras cidades como o caso de Lisboa ou Évora, respectivamente, de Felicitas Iulia Olisipo e Liberalitas Iulia Ebora, não apenas na Lusitânia mas também noutras províncias da Hispania ou no Norte de África. Um facto é que este sítio desde cedo foi palco das acções militares expansionistas de Roma, sendo o local de passagem dos exércitos em época republicana e desde cedo ocuparam a região e se instalaram nos grandes povoados que se situavam ao longo do Guadiana.
A sua
relação de proximidade entre a capital de província, separadas entre si por
pouco mais de duzentos quilómetros, terá sido um factor determinante para o
desenvolvimento político, administrativo e económico desse facto o
estatuto da cidade cresceu e prova é o facto de PAX IULIA ter acumulado o
estatuto jurídico de conventus, “conventus Pacensis”, isto é, uma
circunscrição jurídica que lhe atribuía mais poderes e mais território, em
16-15 a.C.
Os
vestígios da muralha são poucos resistiram ao tempo dois arcos romanos que se
abriam na cerca muralhada, a Porta de Évora situada no Largo do Castelo permitindo
dar-nos uma ideia das entradas que se abriam na muralha e às quais iriam dar as
vias romanas vindas de Évora, daí o seu nome, e de Faro (Ossonobra), bem como, outras
portas direccionadas a Mértola e Aljustrel. Um outro arco, designado por “Porta
de Avis”, teve um desfecho mais atribulado, foi demolido em 1893 e as suas
pedras foram reaproveitadas em diversas construções tendo as aduelas sido
aproveitadas nas mesas do peixe no Mercado de Santa Maria, apenas em 1939 se
reconstruiu o arco no mesmo local onde terá sido originalmente erigido. No
entanto estas portas não serão as mesmas que terão existido à época da fundação
da cidade, datadas do séc. III/II d.C., poderão ter sido abertas na muralha
tardia que foi levantada na cidade em época de perigo e à semelhança do que
aconteceu em quase todas as antigas cidades romanas da Lusitânia e restante
império.
Locais
com vestígios da antiga cidade identificados que chegaram até nós:
Porta
de Évora e Arco crê-se que tenha sido
erguido no séc. III/IV d.C. juntamente com as muralhas, classificado como Monumento Nacional,
no Largo do Castelo
Porta
de Avis e Arco (séc. III/IV d.C.),
demolido em 1893, as suas pedras foram reaproveitadas em diversas construções,
tendo as aduelas sido aproveitadas nas mesas dp peixe no Mercado de Santa Maria.
Apenas em 1939 se reconstruiu o arco no mesmo local onde originalmente terá
sido erigido.
Arco
Triunfal entre as ruas dos Infantes e do Touro (?)
Calçada, na rua D. Dinis, seguindo ao fórum da cidade na zona actual
da Praça da República.
Porta
de Mértola, demolida e transladada para a Igreja Nossa Senhora da Conceição
onde ainda se encontra.
Identificado
está um Templo Romano, do século I
d.C., faltando agora escavar e colocá-lo à mostra, para o efeito, estão a
decorrer negociações por parte Câmara de Beja para adquirir o edifício da
antiga tipografia do jornal Diário do Alentejo e que está instalado “em cima de
grande parte”. Restos permanecem hoje na actual Rua da Moeda.
Museu Regional de Beja (Museu Rainha D.
Leonor)
Friso Romano (exterior do museu)
Cabeça de Júlio César
Busto de Agripina
Inscrição funerária de um Marmorarius
Inscrição de NICE
Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: ---
Duração da visita
---
Núcleo Museológico da rua do Sembrano
Ficha técnica
Abertura e encerramento
Acesso: ---
Duração da visita
---
Penedo Gordo
Villa Romana de Pisões
(encerrada ao público há 2 anos)
Local
Beja/Aljustrel
EN18 (6
km de Beja) na aldeia Penedo Gordo, por estrada de terra batida cerca de 4km
(com sinalização), presentemente encerrada ao público.
Acesso
Aberto para visitas em grupos e por marcação, através da C.M. de Beja (Maria João Maceda
ou Rui Aldegalega – 284311800), ou da Direcção Regional da Cultura do Alentejo -
266769450 (Susana Correia 96 2372285/965501251)
Duração estimada da visita
2
horas
Classificação
IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO
Coordenadas:
37º 59´52.4” N 7º 56´59.4” W
Ficha técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
6,8
kms
em breve (imagens)
Rota I
Beja - Vidigueira/Vila de Frades
Vidigueira/Vila de Frades
Villa Romana de S. Cucufate
Estamos
perante uma enorme villa, corresponde
ao conceito de “villae áulica”,
residência permanente de poderosa família que construiu uma sumptuosa e
faustosa casa explorando um vasto latifúndio. Estas casas multiplicaram-se
essencialmente a partir dos séculos
III/IV d.C., num movimento identificado como o da fuga para os campos mercê
da insegurança social levando que grandes senhores se refugiem no campo, de
modo, a afastarem-se das turbulências sociais cada vez mais frequentes nos
grandes centros urbanos.
Legenda
1.
Templo Romano
2.
Tanques/Piscinas
3.
Terraço sobrelevado (entrada da villa)
4.
Galeria transeptal
5.
Celeiros abobadados (mais tarde convertidos
em igreja)
6.
Armazéns/Adega (abobadados)
7.
Tablinum (sala de recepção)
8.
Estruturas das villas antecedentes integradas na villa áulica
9.
Escadaria de acesso ao piso superior
(área residencial)
10.
Termas da villa integradas na villa
áulica
11.
Termas da villa áulica nunca terminadas
12.
Instalações agrárias da segunda villa integradas na villa áulica
13.
Instalações dos criados
14.
Lagar
Área
residencial
Salão
com abside (ao fundo)
Salão
octogonal (ao centro)
Quartos
Varandas
(anterior e posterior)
Existiram
três fases de construção, uma primeira fase, edificada em meados do século I
d.C., entretanto demolida para dar origem a outra nos meados do século II d.C.,
posteriormente, destruída para se erguer, na segunda metade do século IV d.C.,
a villa palaciana cujas ruínas ainda
hoje permanecem. Para
quem a visita a entrada em muito corresponde sensivelmente à aproximação da
antiga villa, quem chegava via
primeiro o Templo Romano, uma construção isolada, consagrada a divindades
pagãs.
Templo Romano |
Em
frente da villa havia um jardim
aproveitando o pequeno e suave declive do terreno até a um grande tanque ou
reservatório de água, podendo ter servido de piscina em dias quentes de Verão
hábito comum numa região quente.
Jardim frente à villa e Tanque 1 |
A villa é composta por dois contrafortes
que se ligam no alto por meio de arcadas, por cima, sobre o que resta, um outro
andar que seria o piso nobre residencial da construção. Por três pequenas
escadas acedia-se a um comprido palco descoberto onde os senhores da casa
aguardariam as suas visitas (tablinum),
de seguida, uma espaçosa galeria cuja abóboda veio abaixo por completo,
denotando-se ainda nos extremos os arranques, e a porta de entrada às traseiras
da casa através de um corredor com duas portas, uma de cada lado, davam para a
adega, os armazéns e celeiros, contudo, o percurso para o visitante não se faz
deste modo mas pela esquerda pela Igreja (antigos celeiros abobadados) pelos
armazéns de vinho e azeite para se chegar ao dito corredor.
Nas
traseiras da villa um segundo tanque
ou piscina construído na segunda fase, meados do séc. II d.C., conservado no
séc. IV d.C., ao longo dele lançou-se uma galeria de arcos de volta inteira que
suportavam, no piso superior, uma varanda que correspondia à da fachada. Da villa do século II, conservaram-se o tablinum (sala de recepções) com pavimento róseo e algumas salas que
se vêem nas traseiras do edifício, este foi destelhado e os seus muros
derrubados em grande parte, o que seria uma sala coberta passou a ser agora, um
espaço ensombrado por uma pérgola e no qual se podiam servir-se as refeições em
tempo de calor.
Tanque 2 |
Sala de recepções (tablinum) |
As
outras salas, a nascente do tablinum apontam
para terem ficado reservadas ao feitor da villa
e residência de alguns criados. O acesso ao piso residencial era através de uma
só escada estreita e íngreme, a uma varanda comprida que corria ao longo da
fachada, guarnecida de madeira, dando acesso aos quartos, a um salão octogonal
e a um salão com abside.
Escadaria de acesso à pars urbana |
Área residencial (pars urbana) |
Desanexado
da villa, deve ter sido projectado o
edifício termal porém nunca foi construído tendo-se remodelado as termas da
antiga segunda villa, com o seu frigidarium, tepidarium e caldarium. A
sul delas, vêem-se os alicerces de um grande corpo, rematado em abside, com
poderosos muros contrafortados, deve ter sido previsto para uma sala de
recepção mas não chegou nunca a erguer-se. Do
lado nascente conservam-se os muros da pars
rústica, da villa do século II,
instalações para os criados da lavoura e o lagar onde permanecem dois pesos no
local.
Termas da villa (caldarium e tepydarium) |
Termas da villa |
Pars rústica e instalações agrárias |
Ficha
técnicaLocalVila de Frades - sinalizada na estrada nacional
AcessoAbertura
e encerramentoManhãs:
10,00h - 13,00h (horário de Inverno: 15 Setembro a 2 de Maio)Tardes:
14,00h - 17,30h (horário de Inverno: 15 Setembro a 2 de Maio)Manhãs:
10,00h – 12,30h (horário de Verão: 2 de Maio a 15 de Setembro)Tardes:
14,30h – 18,30h (horário de Verão: 2 de Maio a 15 de Setembro)Encerra
às segundas-feiras, terça-feira de manhã e feriadosDuração
da visita2
horas
ClassificaçãoMONUMENTO NACIONALCoordenadas:
38º 13´20.5” N 7º 50´43.4” W
Vila de Frades
Museu do Arco
Abertura
e encerramento
Horários
de Inverno e Verão
Manhãs:
10,00h – 13,00h
Tardes:
14,00h – 17,30h
Ficha técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
27,4 kms
Duração recomendada
1
dia
Rota II
Rota II
Alfundão (Ferreira do Alentejo)
Ponte Antiga “Romana”
Ponte Antiga “Romana”
Via
romana: Alcácer do Sal a Beja
Acesso: Peroguarda (EN 387) a Alfundão, cerca de 3 km, seguir indicação de ponte romana – junto ao Largo Inocêncio Ventura
Coordenadas: 38º 07´04.8” N 8º 03´32.8” W
Acesso: Peroguarda (EN 387) a Alfundão, cerca de 3 km, seguir indicação de ponte romana – junto ao Largo Inocêncio Ventura
Coordenadas: 38º 07´04.8” N 8º 03´32.8” W
Vila Ruiva (Cuba)
Ponte Romana-Medieval
Construção: séc. I a.C./séc. I d.C., 20 arcos só restam 3 pilares originais romanos
Via romana: Évora a Beja
Acesso: Vila Ruiva (EN 258-1) seguir indicação de ponte romana na estrada a Albergaria dos Fusos
Classificação: Monumento Nacional
Coordenadas: 38º 15´34.7” N 7º 56´45.7” W
Construção: séc. I a.C./séc. I d.C., 20 arcos só restam 3 pilares originais romanos
Via romana: Évora a Beja
Acesso: Vila Ruiva (EN 258-1) seguir indicação de ponte romana na estrada a Albergaria dos Fusos
Classificação: Monumento Nacional
Coordenadas: 38º 15´34.7” N 7º 56´45.7” W
Barragem Romana
Local:
em frente da Ermida Nossa Senhora Represa por caminho de terra batida (80 mts)
Acesso:
Vila Ruiva/Cuba (EN 258)
Classificação:
Imóvel de
Interesse Público
Coordenadas: 38º 14´00.1” N 7º 55´07.8” W
Alvito
Coordenadas: 38º 14´00.1” N 7º 55´07.8” W
Alvito
Via
romana: Évora a Beja,
variante por Ns. d´Aires a Beja por Alvito
Acesso: Alvito (EN 258)
Acesso: Alvito (EN 258)
Coordenadas:
38º 14´17.4” N 7º 58´51.4” W
Vila Nova da Baronia (Alvito)
Ponte Romana?-Medieval do Azinhal
Acesso:
Alvito/Vila Nova da Baronia (EN 257)
Coordenadas: 38º 17´11.6” N 8º 02´40.6” W
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
73,9 kms
Duração recomendada
1 dia
Moura
Ponte Romana
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: ---
Via romana: Rede viária em torno de Moura, de Moura a Évora por Alqueva
Acesso:
Moura (EN 255) à saída de Moura para
Amareleja
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: ---
Serpa
Ponte sobre a ribª do Enxoé
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: ---
Via romana: Évora-Serpa e Moura, ligação de Monsaraz a Moura
Acesso:
Serpa, EN 256? (265/255)
Classificação: ---
Coordenadas: ---
Vila Nova da Baronia (Alvito)
Ponte Romana?-Medieval do Azinhal
Estado de conservação:
Pedonal
Via
romana: outras vias secundárias de Beja Coordenadas: 38º 17´11.6” N 8º 02´40.6” W
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
73,9 kms
Duração recomendada
1 dia
Rota III
Beja - Serpa – MouraMoura
Ponte Romana
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: ---
Via romana: Rede viária em torno de Moura, de Moura a Évora por Alqueva
Classificação: Imóvel de Interesse Público
Coordenadas: ---
Serpa
Ponte sobre a ribª do Enxoé
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Construção: ---
Via romana: Évora-Serpa e Moura, ligação de Monsaraz a Moura
Classificação: ---
Coordenadas: ---
em
execução
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
59,1 Kms
Duração recomendada
1 dia
Rota IV
Beja - Mértola – Almodôvar - Messejana
Mértola
Criptopórtico Romano
Ponte de Mértola/Torre do Rio
A Torre do Rio terá sido construído em época tardoromana, partindo das antigas muralhas romanas alinham-se ainda imponentes pegões de um pontão que dava acesso à Torre. Além de permitir o acesso à água sem sair das muralhas, esta construção era um importante ponto de apoio na defesa do porto de Mértola, não só por poder abrigar a guarnição militar, como também por controlar uma corrente de ferro, que de uma margem à outra impedia as embarcações inimigas de subir o rio.
Fonte: Informação de Mértola Vila Museu, Campo Arqueológico de Mértola
Estado actual: falta reconhecer o local
Via romana: ---
Acesso: Mértola (EN 122)
Coordenadas: ---
Museu
Ficha
técnica
Local:
edifício da Câmara Municipal de Mértola
Abertura
e encerramento
Manhãs:
---
Tardes:
---
Almodôvar
Ponte Antiga Estado de conservação: falta reconhecer o local
Via romana: ---
Acesso: Almodôvar (EN 2)
Coordenadas: ---
Messejana
Ponte Romana?-Medieval da Horta do Cabo
Estado de conservação: falta reconhecer o local
Via romana: Santiago do Cacém – Messejana – Castro Verde - Mértola
Acesso: Messejana (EN 263)
Coordenadas: ---
Ficha técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
149,2 kms
Duração recomendada
2 dias
em execução
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