O
património arqueológico histórico-cultural da antiga província da LVSITANIA na parte que corresponde ao
território de Portugal que chegou
aos nossos dias é bastante diversificado, apesar de não existirem grandes
espaços monumentais posso garantir que vestígios não nos faltam, encontram-se é
dispersos um por pouco por todo o lado e bem debaixo dos nossos pés, pontes e vias romanas, cidades e villas que outrora fervilharam vida. Motivo
mais do que suficiente para nos sentirmos pequenos nesta história? Óptimo, a
ideia era essa. Agora embarquemos nesta viagem ao passado pelos trilhos dos romanos no distrito de
Santarém iniciando pela capital e sede de distrito a cidade de Santarém.
Pouco
se conhece acerca da fundação da cidade de Santarém mas por objectos recolhidos
mostram que a ocupação pelo homem do sítio remonta ao quinto milénio antes de
Cristo.
Na
Idade do Ferro, o povoado é influenciado pelas civilizações mediterrânicas
orientais e em particular pela Fenícia, desta forma, explica o antigo topónimo
pelo qual Santarém foi outrora conhecida, Moron,
palavra fenícia que significa “local elevado” e terá sido dado pelas populações
oriundas da região de Cádiz que aqui se fixaram a partir do final do século
nono antes de Cristo. É provável que já nesta altura o esporão, a antiga Alcáçova
Medieval e o Jardim da Porta do Sol tenha sido fortificado, o seu domínio
visual sobre o rio e as férteis terras da planície faziam dele o local ideal
para este fim, a zona ribeirinha, por seu lado, foi eleita para a instalação do
porto comercial, tudo aponta para que fosse o lugar de Alfange, e as duas áreas
eram articuladas por vias que serpenteavam a encosta.
A influência fenícia-púnica foi interrompida quando Roma se impôs a Cartago como grande potência marítima do mediterrâneo e conquistando militarmente a Península Ibérica, assim, os primeiros vestígios da presença romana em Moron datam da ocupação militar, em 138 a.C., pelas tropas de Décimo Júnio Bruto, dando à localidade o nome de Scallabis (SC) e, entre 49-44 a.C., estabeleceu-se um acampamento militar fortificado (praesidium) em local ainda não identificado, o historiador Plínio atribui a fundação ao acampamento militar de Júlio César, chamando-lhe Praesidium Iulius.
Por volta do ano 30 a.C., na dinastia do imperador Augusto, o Praesidium Scallabis tornou-se numa civitas cuja importância crescente acabaria por fazê-la a capital de um dos três conventus (ou distritos) da Lusitânia, denominada por “Conventus Scallabitanus“, em 16-15 a.C.. Atravessavam-na duas vias essenciais: uma delas, vinda de Bracara Augusta (ou Braga) e de Legio (Leão), a grande base militar da Hispânia, entrava pelo esporão e atravessava o planalto, inflectindo para sul, em direcção a Olisipo (a antiga Lisboa); a outra, ligava Olisipo a Emerita Augusta (actual Mérida), muito contribuindo para que se tornasse num dos mais importante entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império da bacia do Mediterrâneo Oriental.
A influência fenícia-púnica foi interrompida quando Roma se impôs a Cartago como grande potência marítima do mediterrâneo e conquistando militarmente a Península Ibérica, assim, os primeiros vestígios da presença romana em Moron datam da ocupação militar, em 138 a.C., pelas tropas de Décimo Júnio Bruto, dando à localidade o nome de Scallabis (SC) e, entre 49-44 a.C., estabeleceu-se um acampamento militar fortificado (praesidium) em local ainda não identificado, o historiador Plínio atribui a fundação ao acampamento militar de Júlio César, chamando-lhe Praesidium Iulius.
Por volta do ano 30 a.C., na dinastia do imperador Augusto, o Praesidium Scallabis tornou-se numa civitas cuja importância crescente acabaria por fazê-la a capital de um dos três conventus (ou distritos) da Lusitânia, denominada por “Conventus Scallabitanus“, em 16-15 a.C.. Atravessavam-na duas vias essenciais: uma delas, vinda de Bracara Augusta (ou Braga) e de Legio (Leão), a grande base militar da Hispânia, entrava pelo esporão e atravessava o planalto, inflectindo para sul, em direcção a Olisipo (a antiga Lisboa); a outra, ligava Olisipo a Emerita Augusta (actual Mérida), muito contribuindo para que se tornasse num dos mais importante entreposto comercial do médio Tejo a outras províncias do Império da bacia do Mediterrâneo Oriental.
Foi no
âmbito da candidatura da cidade a Património Mundial num trabalho de
investigação se detectou que o plano urbanístico do Bairro do Pereiro possuiu uma
particularidade muito peculiar, este plano está de acordo a modelos romanos de
urbanismo, facilmente chegou-se à conclusão que se poderia estar perante o
local do assentamento do acampamento militar, Praesidium Iulium (PI).
Locais identificados da antiga Praesidium Iulium e da Scallabis trilhados pelos romanos que chegaram até aos nossos dias:
Bairro do Pereiro
Locais identificados da antiga Praesidium Iulium e da Scallabis trilhados pelos romanos que chegaram até aos nossos dias:
Bairro do Pereiro
Rua Miguel Bombarda/Rua Capelo e Ivans vs Rua João Afonso/ Rua 1º de Dezembro (decomanus maximus/cardus maximus)
Travessa das Capuchas vs Rua Tenente Valadim
Rua José Paulo
Travessa S. Julião
Largo do Milagre – tudo aponta para que
o fórum fosse no Largo do Milagre, na
Igreja de Stº Estevão/Santuário do Santíssimo do Milagre, onde teria sido construído
o Templo Minimus, templo sagrado do
fórum, dedicado ao culto dos deuses
Travessa dos Capuchos
Av. António dos Santos – vários lanços
da muralha medieval poderão ter correspondência
aos limites do acampamento romano fortificado por paliçadas ou muralhas.
Igreja
de Santa Maria de Alcáçova
Abertura e Encerramento
Manhã: 10,00h – 12,30h
Tarde: 14,30h – 17,00h
Encerra: Segunda-feira e Terça-feira
Três capitéis romanos reutilizados nas colunas da nave da igreja
Templo romano desconhece-se a função (no interior da capela-mor), podium e cella
Abertura e Encerramento
Manhã: 10,00h – 12,30h
Tarde: 14,30h – 17,00h
Encerra: Segunda-feira e Terça-feira
Três capitéis romanos reutilizados nas colunas da nave da igreja
Templo romano desconhece-se a função (no interior da capela-mor), podium e cella
em breve (imagens)
Muralhas
do Castelo
Cisternas na vertente oeste da Alcáçova, junto à muralha virada à Estrada de Alfange
Urbi Scallabis
Centro de Interpretação Multimedia – Abertura
Quartas-feiras a Domingo
Manhã: 09,15h – 12,30h
Tarde: 14,00h – 17,15h
Cisternas na vertente oeste da Alcáçova, junto à muralha virada à Estrada de Alfange
Centro de Interpretação Multimedia – Abertura
Quartas-feiras a Domingo
Manhã: 09,15h – 12,30h
Tarde: 14,00h – 17,15h
Rota I
Santarém – Muge - Coruche
Santarém – Muge - Coruche
Muge (Salvaterra de Magos)
Ponte Romana? de Muge
Estado
de conservação: pedonal - requalificada recentemente
Via
romana: itinerário XIV Lisboa-Alter do Chão-Mérida
Acesso:
Muge (EN114), junto ao Palácio dos Duques
do Cadaval
Classificação:
Imóvel de
Interesse Público
Coruche (Santarém)
Ponte “Romana” da Coroa
Estado
de conservação: pedonal
Via
romana: Santarém a
Évora
Acesso:
Coruche (EN114-3), à esquerda na segunda ponte
junto de habitação
Classificação: Imóvel de Interesse Municipal
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
60,1 Kms
Duração recomendada
1 dia
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
60,1 Kms
Duração recomendada
1 dia
Rota II
Santarém – Torres Novas – Alcorochel – Alcanede – Alqueidão da Serra
Santarém – Torres Novas – Alcorochel – Alcanede – Alqueidão da Serra
Torres Novas
Villa Romana de Cardílio
A villa agrícola de Cardílio tinha 22
divisões, o seu nome deve-se a uma das inscrições que refere CARDILIO,
o proprietário que a construiu para residência de sua família. As diversas campanhas
arqueológicas revelaram alterações substanciais na planta da villa, entre o séc. I d.C. e séc.IV d.C.,
e colocando à luz do dia um significativo complexo de termas privadas a sudoeste da habitação.
A entrada principal seria a poente do
claustro, pavimentada em mosaicos, constituído
por vários painéis distribuídos pelos diversos quartos de cores vivas e motivos
geométricos, predominando, tranças e entrelaçados, aves de grupos opostos e retratos
dos proprietários com motivos agrícolas, num dos quais, a meio da segunda fila,
a inscrição:
Inscrição
“VIVENTES
CARDILIUM
ET
AVITAM FELIZ TURRE”
Tradução
CARDÍLIO
E AVITA
SEJAM
FELIZES VILLA DA TORRE
Num outro painel, na fila imediatamente
abaixo e descentrado para a esquerda, o busto de CARDILLIO,
de cabelo curto e ombro direito nu, com pregas na toga de púrpura, presa por
fíbula, e o de AVITA, de cabeleira de vidros
azuis-claros e tesselas azuis-escuros, e com veste que deixa desnudado o ombro
direito. E o segredo permanece com a sedução daquela TVRRE
(que pode estar na origem de TORRES novas) e do seu par romano, de agricultores
com certeza, a julgar pela villa em
que viviam e pelos vasos e foices, testemunhos de vida agrícola, e prováveis
símbolos de vinho e pão.
Em terceiro painel, bem emoldurado, um
grupo de quatro aves com flores pendentes nos bicos, postas duas a duas, em sentidos
diametralmente opostos, no entanto, esta figuração humana poderá ser uma
alegoria relacionada com as estações do ano, neste caso, com o Outono e o
Inverno.
O peristilium elemento central da villa permitia a entrada de luz natural
e arejamento da casa, tinha um jardim interior embelezado com inúmeras plantas,
uma fonte e diversas esculturas. Denotam-se vestígios de doze colunas, quatro
de cada lado, formando um claustro, pavimentado por seis tapetes de mosaicos.
Ao centro, um quadrado que seria um jardim com um poço revestido de alvenaria, de cerca de sete metros de profundidade,
no extremo sul. No jardim ainda podemos ver uma conduta e ruínas de paredes de
construção anterior e uma calha ao
longo dos quatros lados do quadrado.
A exedra,
precedida de pórtico com quatro colunas de frente e duas laterais, as bases que
se conheceram de três de colunas eram em mármore das quais só uma ainda existe.
A
nordeste do peristilo descortinamos um
tanque ladeado por colunas de tijolo em
três das suas quatro faces e, um compartimento, a latrina, equipada com um banco de alvenaria, semelhante aos atuais
assentos sanitários onde corria permanentemente água proveniente da cloaca, na extremidade da villa, o edifício termal.
O ex-libris da villa é sem dúvida nenhuma o
magnífico estado de conservação e preservação do sistema de aquecimento central,
o hipocaustum e as praefurnia em arcaria de tijolo, através
do qual o ar quente produzido circularia pelos arcos e pelas paredes duplas dos
quartos com canalizações em chumbo, sobre as fornalhas eram colocadas caldeiras, geralmente de bronze, a partir das quais
a água quente em canalizações de chumbo era conduzida às salas dos banhos
quentes ao tepidarium e ao caldarium.
Ficha
Técnica
Abertura e horário de funcionamento
Visita às ruínas com acompanhamento de um guia
Manhã: 10,00h – 12,30h (Terça-feira a Sábado)
Tarde: 13,30h -17,00h (Terça-feira a Sábado)
Encerra: Domingo, Segunda-feira e Feriados
Duração estimada da visita
1 hora
Classificação
MONUMENTO NACIONAL
Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas)
No Museu Municipal Carlos Reis encontra-se exposto todo o espólio das escavações da villa Cardílio, nomeadamente, moedas do séc. II, III e IV d.C., vidros assírios e egípcios gravados, estuques coloridos e cerâmicas do séc. I e II d.C., supondo-se produção de Valerius Paternus que as criava em Mérida e, finalmente, a estátua de Eros, datado séc. I d.C., revelando-se como uma das mais importantes objectos encontrados.
Abertura e horário de funcionamento
Visita às ruínas com acompanhamento de um guia
Manhã: 10,00h – 12,30h (Terça-feira a Sábado)
Tarde: 13,30h -17,00h (Terça-feira a Sábado)
Encerra: Domingo, Segunda-feira e Feriados
Duração estimada da visita
1 hora
Classificação
MONUMENTO NACIONAL
Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas)
No Museu Municipal Carlos Reis encontra-se exposto todo o espólio das escavações da villa Cardílio, nomeadamente, moedas do séc. II, III e IV d.C., vidros assírios e egípcios gravados, estuques coloridos e cerâmicas do séc. I e II d.C., supondo-se produção de Valerius Paternus que as criava em Mérida e, finalmente, a estátua de Eros, datado séc. I d.C., revelando-se como uma das mais importantes objectos encontrados.
Calçada Romana do Bom
Amor (Casal Quebrada/Fonte do Bom Amor)
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Torres Novas, na Fonte do Bom Amor seguir pela esquerda até habitações, a partir daqui por caminho de terra batida descendo à ribeira passando pela Quinta Marquês (Gateiras)
Alcorochel (Torres Novas)
Ponte Romana?
Estado
de conservação: rural – vestígios de calçada
Via romana: itinerário XVI Braga a
Lisboa
Acesso: Alcorochel (9 km) de Torres Novas, pela rua da Garcia, Largo do Poço Novo e rua da Ribeira, segue por caminho de terra batida
Acesso: Alcorochel (9 km) de Torres Novas, pela rua da Garcia, Largo do Poço Novo e rua da Ribeira, segue por caminho de terra batida
Alcanede (Santarém)
Ponte Romana?-Medieval de
Alcanede
Estado
de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção:
séc. III d.C.
Via
romana: Leiria a Santarém,
variante por Porto de Mós
Acesso:
Alcanede (EN361), pela rua da Ponte Romana
Classificação: Imóvel de
Interesse Público
Alqueidão da Serra (Porto de Mós)
Calçada Romana
Característica:
calçada em blocos de pedras regulares,
na extensão de 300 metros, em bom estado de preservação
Via
romana: Leiria a Santarém
Construção:
séc. I a.C./séc. I d.C.
Acesso:
Alqueidão da Serra, seguir
sinalização na povoação, inicia-se junto a parque de merendas
Classificação: Imóvel de
Interesse Público
Ficha
Técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
94,8
Kms
Duração
recomendada
1
dia
Rota III
Santarém – Tomar – Póvoa – Junceira/Carril
Santarém – Tomar – Póvoa – Junceira/Carril
Tomar
A
cidade romana Seilium
ou Selium
(actual Tomar) situava-se na margem esquerda do rio Nabão que a percorria, os
povos desta região dedicavam-se, essencialmente, da agricultura e da exploração
mineira.
Concluída
a ocupação romana definitiva da Península Ibérica e clarificada a situação política
em Roma, na dinastia do imperador Augusto reorganiza-a política e administrativamente,
criando novos núcleos urbanos e adaptando os existentes, ao mesmo tempo,
constroem-se novas vias de comunicação terrestres quer fluviais ou desenvolvem-se
as preexistentes, e a cidade de Seilium
aproveitando da sua localização geográfica não perdeu a oportunidade de se
tornar uma das trinta e quatro civitates
stipendiariae, entre 16-13 a.C., sob a alçada do conventus Scallabitanus, com a capital em Scallabis.
Durante
a dinastia dos Flávios, 69-96 d.C., pelos reinados de Vespasiano e seus dois
filhos Tito e Domiciano, ascende à categoria de municipium comprovada na inscrição “genius municipii”, embutida no exterior da base do lado poente da
Torre de Menagem do castelo, este estatuto veio
permitir que se tornasse num importante entreposto
comercial sobretudo pela passagem da via imperial do ocidente ibérico de
Lisboa, de Olisipo
(actual Lisboa) a Bracara Augusta (Braga) e a Legio (Leão), a grande base militar da
Hispânia, mas também por via fluvial porque o rio Tejo era navegável até
Santarém, desta forma, permitia a subida de barcos de média calagem e não é de
excluir a possibilidade das mercadorias subirem rio acima mas em barcos de
pequeno porte, para as trocas comerciais de bens e produtos com outras províncias
do Império e da bacia do Mediterrâneo Oriental.
Como
referi, Seilium em boa medida
beneficiava da sua localização geográfica em relação ao acesso ao litoral como
entreposto comercial por este facto encontrava-se bem ligada às mais influentes
cidades e regiões da Lusitânia, atravessava-a a via imperial Olisipo a Bracara Augusta ligando-a Scallabis
e Conimbriga, mas para além desta
importante ligação ao norte Seilium também estava conectado à capital da
província da Lusitânia, Emerita Augusta,
pela via romana proveniente de Lisboa a Mérida que cruza o rio Tejo em Tancos, segue
próximo a Tamazim até à encruzilhada de Lagoa do Junco onde confluía na via
proveniente de Lisboa por Santarém, e através da ligação a Idanha-a-Velha que
cruza o rio Zêzere junto da foz do rio Codes seguindo a Vila de Rei rumo à Cova
da Beira onde confluía na via para Mérida em IGAEDIS. Outras ligações, a Centum Cellae e a Belmonte e à vertente
sudeste da Serra da Estrela, mais tarde, por “Estrada da Lã” e a Évora.
Da
antiga cidade pouco existe, estando confinada a uma pequena área circunscrita
às ruas da Carrasqueira, Manuel de Matos, Santa Iria e Carlos Campeão, e por
incrível que pareça, o sítio arqueológico encontra-se sem qualquer género de vigilância
ou protecção com muita vegetação envolvente que serve de protecção natural, não
permitindo visualizar em boas condições a área já intervencionada.
Locais
da antiga Seilium
e trilhados pelos romanos que estão identificados que podem ser vistos:
Ponte
Velha
Rua
Carlos Campeão alicerces de monumento
público e da praça pública no Forum, datado do séc. I d.C., conservando-se
ainda estruturas das tabernae
(lojas), da Basílica (Tribunal) e Curia, é possível a identificação das
duas vias principais o cardus maximus
e o decumanus maximus, nascente/poente,
a sul da Basílica e o cardus no lado do poente.
Toda
a área circundante da Alameda Um de Março e Avenida Norton de Matos, e as vias
que a suportam: Rua Carlos Campeão, Rua Amorim Rosa, estão classificadas como Imóvel de Interesse
Público.
Claustro da Lavagem do
Convento de Cristo
Busto
do imperador Augusto
Castelo dos Templários (Torre de Menagem)
Inscrição
“genius municipii” no exterior da
base da torre do lado poente
em breve (imagens)
Ficha
Técnica
Abertura e horário de funcionamento
Inverno (Outubro a Maio) – 09,00h às 17,00h
Verão (Junho a Setembro) – 09,00h às 18,30h
Encerra: Segunda - feira e Feriados
Duração estimada da visita
2 horas
Classificação
MONUMENTO NACIONAL E PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PELA UNESCO
Abertura e horário de funcionamento
Inverno (Outubro a Maio) – 09,00h às 17,00h
Verão (Junho a Setembro) – 09,00h às 18,30h
Encerra: Segunda - feira e Feriados
Duração estimada da visita
2 horas
Classificação
MONUMENTO NACIONAL E PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE PELA UNESCO
Paialvo (Tomar)
Calçada Romana do Casal Salgueiro
Característica:
resta somente o traçado do caminho
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Paialvo (EM558), pela rua da Escola, passando a via férrea, ao Centro de Dia e rua Via Romana por caminho de terra batida
Vila Nova de Paialvo (Tomar)
Ponte “Romana” da Pedra
Via romana: itinerário XVI Braga a Lisboa
Acesso: Paialvo (EM558), pela rua da Escola, passando a via férrea, ao Centro de Dia e rua Via Romana por caminho de terra batida
Vila Nova de Paialvo (Tomar)
Ponte “Romana” da Pedra
Estado
de conservação: ruínas
Via
romana: Leiria a Tomar,
variante por Caxarias
Acesso:
Tomar/Póvoa (EM526), pela Estrada do Prado, na povoação, rua da
Ponte Romana (frente a Escola Primária)
parte
do percurso em caminho de terra batida
Carvalhal/Fervença (Tomar)
Ponte Romana? da Azenha do Curto
Estado
de conservação: pedonal – enquadrada em parque de merendas
Via
romana: Tomar a Idanha-a-Velha,
Mouriscas - Rio Tejo pela “Estrada da Serra”
Acesso:
Tomar/Serra (EM 531) seguir placa indicativa de
Instituto Politécnico, viaduto da A13 seguir sinalização de ponte romana, junto à barragem do Carril
Carregueiros (Tomar)
Calçada Romana de Valinhos
Característica:
Via
romana: Leiria a
Tomar, variante por Caxarias
Acesso:
Carregueiros (IC9/EN 113)
Ficha Técnica
Época
recomendada
TODO
O ANO
Distância
percorrida
119,5
Kms
Duração
recomendada
2 dias
Rota IV
Rio Maior
Santarém – Rio Maior – Atouguia – Ourém - Agroal
Rio Maior
Villa Romana de Rio Maior I
Ficha Técnica
Visitas através da Galeria Municipal – Casa Senhorial d´El Rei D. Miguel 243 907 424
Abertura e Horário de Funcionamento
Manhãs:
Tardes:
Encerra:
Duração estimada da visita
Visitas através da Galeria Municipal – Casa Senhorial d´El Rei D. Miguel 243 907 424
Abertura e Horário de Funcionamento
Manhãs:
Tardes:
Encerra:
Duração estimada da visita
em breve (imagens)
Ourém
Atalaia Romana no morro do castelo na Porta de
Santarém
Estado
de conservação: aberta à circulação
Construção: séc. II d.C. e séc. III d.C.
Via
romana: Leiria a
Tomar, variante por Ourém
Acesso:
Atouguia/S.Sebastião, na placa indicativa para Atouguia, seguir por rua a 20
metros mais à frente à direita
Valada/Seiça (Ourém)
Ponte Romana? da Valada
Estado
de conservação: necessita intervenção
Via
romana: Leiria a Tomar, variante por Caxarias
Acesso: Valada (EN113), seguindo as ruas Penha de
França e do Canto, passando uma primeira
ponte, por caminho de terra batida pela direita, ponte a 200 metros
Agroal/Porto
Velho (Ourém)
Calçada Romana
Casais da Igreja (Rio Maior)
Forno Romano
Local: Casais da Igreja (EN114)
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
135,3 Kms
Duração recomendada
2 dias
Rota V
Santarém – Mação – Ortiga – Cardigos
Forno Romano
Local: Casais da Igreja (EN114)
em breve (imagens)
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
135,3 Kms
Duração recomendada
2 dias
Rota V
Santarém – Mação – Ortiga – Cardigos
Ortiga (Mação)
Estação Arqueológica de Vale de Junco
A estação arqueológica de Vale de Junco
encontra-se, em Ortiga, numa transversal
à Rua dos Mouros e sinalizada junto a um posto de abastecimento de combustível,
contudo, daqui para a frente não existe qualquer indicação, passando a última
habitação da rua acima mencionada quando a estrada inicia a descida, à
esquerda, um pequeno caminho de terra batida (200 metros) no meio dum olival com
muita vegetação rasteira envolvente a tapá-la sem qualquer protecção e ao
abandono total em encosta privilegiada com vista para o rio Tejo.
Era uma villa agrícola, encontrava-se junto à passagem da via Alvega a Salamanca dando apoio às montadas a quantos
aqui circulavam. Da villa resta-nos parte
do complexo termal, devido ao seu estado
de ruínas ainda é possível observar a entrada, o atrium, ladeado pelo apodyterium
(vestiário), a sala dos banhos frios frigidarium
ainda com uma natatio (piscina) e parte
do revestimento, a sala dos banhos quentes, o tepidarium e o caldarium.
Distinguem-se as estruturas do que
seria o edifício e parte da canalização que abasteceria o complexo termal com a água da ribeira de Eiras.
Ficha Técnica
Local
Ortiga
Acesso
Em terreno de olival com vistas para o rio Tejo
Duração estimada da visita
15 minutos
Mação
Ponte Romana? da Ladeira
d´El-Rei
Estado
de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção:
séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via
romana: Alvega a
Salamanca
Acesso:
Mação/Envendos (EN3)
Classificação:
Imóvel de
Interesse Municipal
Vale da Mua
Ponte Romana? da ribeira do
Carvoeiro
Estado
de conservação: falta reconhecer o local
Via
romana: Alvega a
Salamanca
Acesso:
Vale da Mua
em breve (imagens)
Cardigos (Mação)
Ponte Romana-Medieval dos
Três Concelhos
Estado
de conservação: aberta à circulação rodoviária
Construção: séc. I a.C./ séc. I d.C.
Via
romana: Conimbriga a Alvega/Aramenha (Ammaia)/Idanha-a-Velha e Bobadela
a Alvega por Pedrógão Grande e ligação à via
Tomar a Covilhã a Oleiros por Vila de Rei
Acesso: Cardigos (IC8)/Portela de Colos seguir placa de sinalização
Acesso: Cardigos (IC8)/Portela de Colos seguir placa de sinalização
Classificação:
Imóvel de
Interesse Público
Ficha Técnica
Época recomendada
TODO O ANO
Distância percorrida
159,4 Kms
Duração recomendada
1 dia
Sem comentários:
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